segunda-feira, 16 de maio de 2016

Os perigos associados a programas crackeados



Um perigo constante ronda a internet. A tentação de baixar um software de graça em vez de pagar pelo produto original pode ser um grande risco para a sua máquina. Isso porque a maioria desses softwares usam os chamados cracks, feitos para desbloquear e desproteger programas pelos quais, na maioria dos casos, você deveria pagar para poder utilizar. São facilmente encontrados na internet e existem vários sites criados com a finalidade única de distribuí-los.
Mas o que muitos não sabem é que utilizar um crack é uma atividade ilegal e, além de tudo, perigosa. É ainda pior do que piratear um programa, pois além de não pagar pelo software, você ainda altera seu código original, o que também é crime.
O uso de cracks pode trazer danos irreparáveis a seu computador, já que eles são feitos por alguém que, na maioria das vezes, está na intenção de invadir a máquina de alguém. E o invasor faz isso por meio de trojans (cavalos-de-Troia), malwares que parecem fazer uma coisa e na verdade fazem outra, de forma oculta.
Enquanto a pessoa roda o crack para registrar seu programa, ele se instala na memória do micro e monitora suas atividades, capturando senhas, números de cartão de crédito, dados bancários, enfim, tudo o que interessar ao autor do vírus.
Quando crackeamos um software, estamos destruindo um arquivo original, e colocando no lugar dele um criado por terceiros, que vai modificar o desempenho do software e do OS que está o rodando.
Cracker e crackeado
As práticas criminosas na internet também geram nominações específicas. O cracker é a pessoa que invade os sistemas a fim de quebrar os códigos de segurança. Quando o criminoso tem sucesso em suas ações, diz-se que o programa invadido foi crackeado, ou seja, teve a sua segurança quebrada.
Em alguns casos, o cracker consegue descobrir o algoritmo usado pelo fabricante do software para gerar números seriais e cria um programa que gera quantos números seriais válidos quiser.
Outra possibilidade é usar um editor hexadecimal para procurar a rotina que verifica o serial dentro do programa. Muitos programas podem usar uma única variável para verificar se o software foi registrado ou não, e basta alterar alguns poucos bits para transformá-lo na versão completa. Isso é geralmente descoberto via comparação, ou seja, comparando os arquivos do programa não registrado com os arquivos depois do registro.
Invasão remota
Muitos cracks também podem instalar no PC da vítima uma espécie de programa servidor para que alguém possa acessar e operar a máquina remotamente. E isso não é um trabalho fácil para qualquer antivírus impedir, pois eles não têm como bloquear o uso de um programa que você mesmo instalou e acionou, a menos que o programa utilizado para fazer o crack do programa original tenha deixado vestígios. O PSafe Total já pode te proteger de diversos programas adulterados para fins maliciosos, já que conta com variados níveis de proteção, mas como os cracks são lançados com muita frequência, podem trazer algum trojan desconhecido, aí é muito difícil que qualquer antivírus o reconheça.
A melhor forma de se proteger contra essa ameaça é não instalar programas piratas, já que você não tem como saber se esse ou aquele crack é confiável ou não. Dê preferência aos softwares originais, e se livre desse crime de obter programas falsificados.

terça-feira, 10 de março de 2015

Teste avalia os principais antivírus gratuitos de 2014

Fonte: Olhar Digital

O Antivirus é essencial, mas não é a ÚNICA COISA A FAZER!

Foi-se o tempo em que um bom antivírus era tudo o que precisávamos para navegar tranquilamente na internet. Leandro Matovam, CEO da AVG Brasil, diz que "o antivírus é essencial, mas não é a única coisa a se fazer".
Cláudio Martinelli, gerente de varejo da Kaspersky, explica que nem tudo é vírus: "Para falar a verdade, muitas das pragas digitais, fraudes e tentativas de invasão que conhecemos não são o que podemos chamar de vírus. Às vezes, não estão nem dentro da máquina do usuário". Ele explica que muitas vezes, essas ameaças ficam em sites falsos da internet. Aqui, o antivírus sozinho não tem capacidade de identificar o perigo.
Hoje, as principais empresas de segurança online afirmam: para manter-se seguro no mundo virtual, é preciso muito mais. São as chamadas suítes de segurança na internet, que englobam um pacote de soluções para que você possa realmente navegar sem riscos.
Leandro cita algumas vantagens dessas suítes: "Dentro de uma única suíte, você consegue se proteger contra vírus, spywares, ataques remotos, download de aplicações que são malwares, navegação indevida e até filtragem de e-mails".
Para quem está acostumado a fazer transações bancárias online, usar apenas o antivírus é coisa do passado. Cláudio explica que, "para você executar essas tarefas de home banking com segurança, um Internet Security é fundamental, porque ele vai te proteger de sites falsos de bancos que podem existir. Ele vai te proteger das famosos mensagens de phishing, que são mensagens falsas que recebemos de bancos todos os dias e que induzem os usuários a entrarem em um endereço que não é o verdadeiro", diz.
Imagine seu computador como se fosse a sua casa. Há alguns anos, vivíamos sem muros, em ruas tranquilas e sem muito movimento. Com o crescimento da violência, construímos não só muros, mas adicionamos cercas elétricas, portões automáticos, trancas especiais e contratamos até seguranças particulares para tomarem conta da região enquanto descansamos. Assim como os novos softwares de proteção online, criamos novas camadas de segurança na medida em que surgem novas ameaças.
Cláudio Martinelli, da Kaspersky, diz que a melhor solução é mesmo essa "proteção em camadas: você tem várias camadas diferentes que se sobrepõem para compor uma grande proteção muito eficaz pela somatória de todas elas".
Leandro faz uma comparação com câmeras de segurança: "Você está vendo o corportamento de alguém, caso ele entre em sua casa. Essa é uma proteção comportamental". Ou seja, mesmo que eu não sabia que é um vírus, não saiba que esse arquivo é malicioso ou que alguém está tentando fazer algo malicioso em meu computador, pelo comportamento dele, eu consigo detectar isso.
A verdade é que empresas de segurança online e cybercriminosos vivem como gatos e ratos. Essa é uma guerra sem fim que desafia constantemente o mercado. Mas a indústria está se armando até os dentes para combater essas pragas. Entre inúmeras inovações, o que há de mais novo neste cenário é a proteção na nuvem, ou "cloud security".
O software consulta a nuvem para verificar o que ela acha em caso de detecção de algum arquivo estranho. "Se a nuvem detectar o arquivo como um malware, o programa já acusa, sem que haja a necessidade de atualização do software", explica Leandro.
Você também pode fazer parte desse exército contra o crime virtual. Mantendo seu sistema operacional e navegador sempre atualizados, você reduz em até 95% as chances de ser atacado por um malware. Os outros 5% são trabalho para os pacotes de "suíte de segurança" que acabamos de comentar.
Antes de escolher seu antivírus e pacote de segurança vale mais uma dica: prefira produtos produzidos por aqui, nacionais... quer saber porque?
"Infelizmente, tem muitas empresas que vendem fora do Brasil e não dão suporte técnico para o usuário. Ele acaba ficando com o problema nas mãos, porque, se ele pegar um vírus, não há para quem ligar, não há 0800 ou telefone local. Isso é muito importante", completa Leandro.
Se você ainda tem dúvidas sobre as diferentes opções de proteção à sua máquina, confira na nossa página os testes que realizamos com os antivírus pagos e gratuitos mais populares do mercado. Aproveite e conheça o aplicativo gratuito que criptografa seus arquivos armazenados na nuvem e ainda um serviço que mostra o grau de risco que cada site que você acessa apresenta para sua privacidade. Acesse e proteja-se!


Fonte: Olhar Digital

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Veja como ativar o backup pelo iCloud no iPhone

iCloud, sistema de armazenamento na nuvem da Apple, permite que seja configurado backups automáticos de configurações e documentos de um iPhone. O processo, que tira a necessidade do backup através do iTunes, é uma excelente opção para usuários que precisam restaurar seus aparelhos ou que pretendem comprar um iPhone novo e passar um backup para ele. Veja como configurar seu dispositivo.
Passo 1. Vá até os ajustes do sistema e acesse “iCloud”. Em seguida, siga até “Armazenamento e Backup”;
Acessando a configuração de armazenamento e backup do iCloud no iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)Acessando a configuração de armazenamento e backup do iCloud no iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)
Passo 2. Note que o armazenamento grátis oferecido pela Apple é de 5 GB. Inicialmente, é esse espaço que será utilizado para seus backups. Para finalizar, ative a opção “Backup do iCloud” e aguarde a ativação ser finalizada pelo sistema.
Ativando o backup na nuvem do iCloud em um iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)

Ativando o backup na nuvem do iCloud em um iPhone (Foto: Reprodução/Marvin Costa)